Gols, passes e dribles que vão em direção ao bem
No futebol entre amigos a solidariedade não fica ?na de fora?
Publicado em 15/03/2017 09:31 - Atualizado em 23/03/2017 14:32
Materiais escolares doados para crianças e adolescentes de Igarapé.
Remédios e fraldas geriátricas doadas para a Vila Vicentina de Igarapé.
Além de jogar bola, a pelada também se reúne para fazer o bem.
O que poderia acontecer quando 25 homens se juntam para jogar bola? Além dos gols, passes e dribles, a vontade de fazer o bem se destaca. Na pelada dos amigos de Igarapé, que acontece todas às segundas-feiras, o momento de distração também é pensado em beneficiar crianças, adolescentes e idosos de toda a região, que em algum momento de suas vidas estejam precisando de ajuda.
Em janeiro de 2011, Renzo Reis Madureira e os amigos da pelada se reuniram para mais uma partida de futebol. Em uma conversa em conjunto, surgiu a ideia de arrecadar dinheiro através de rifas de camisas oficiais e autografadas, do Cruzeiro e do Atlético. A quantia levantada seria investida em fazer o bem. Desta data em diante, a pelada solidária não deixou de angariar fundos para comprar produtos que fariam a diferença para muitas pessoas.
Remédios, fraldas geriátricas, materiais escolares e cestas básicas são alguns dos assuntos que também vão para dentro da quadra. “Em 2015 tivemos a oportunidade de contribuir com Governador Valadares, que passava por um crítico período de seca. Juntamos 1.080 litros de água e enviamos para a cidade”, conta Renzo Reis. O integrante da pelada também falou sobre a assistência que foi dada às crianças de Igarapé, que puderam receber diversos brinquedos.
Em 2016, a pelada se reuniu pela causa de Matheus Oliveira, o menininho cruzeirense de apenas 7 anos, portador de deficiência visual e neural intestinal. Com a venda das rifas, o grupo pôde doar uma quantia em dinheiro, para que a criança conseguisse realizar a viagem aos Estados Unidos, para o tratamento.
Renzo Reis, em nome de todo o time, falou sobre como é gratificante poder fazer a diferença na vida de algumas pessoas que nem sempre são vistas pela sociedade. “É importante fazer esse tipo de trabalho. Não conhecemos as necessidades das pessoas de perto, mas sabemos que existe desigualdade e dificuldade na vida de muita gente. Essa ação entre amigos é uma forma de ajudar quem necessita de mais atenção”.
Em Dezembro, a pelada só permite que joguem o clássico Cruzeiro x Atlético, quem tiver entregado a cesta básica para doação. Além dessa regra, outras duas são seguidas a risca: suspensão de dois meses para quem brigar ou agredir verbalmente o companheiro do time.
Para 2017, o grupo de amigos já pensa na continuidade dos trabalhos. A intenção é fazer uma campanha do agasalho, para os meses que estão próximos e que costumam fazer frio. Renzo Reis e todos os integrantes da pelada provaram que para fazer o bem basta ter a sincera vontade. Da diversão das quadras e de uma brincadeira, surgiu uma ação que, a cada ano, traz benefícios para diversas pessoas.
por Assessoria de Comunicação